Olar |
Que sábado, mores. As últimas semanas foram de intensa divulgação do Festival Co.Mundo, e fiquei alternando entre altas e baixas expectativas. Não consegui montar os produtos para a banca como gostaria, mas aos 45 do segundo tempo a Andréia, minha ~personal incentivator~, me disse pra levar o que tinha, montei a pasta e fui.
E foi lindo!
E a oficina de desenho antiestresse deu certo! E teve muita, mas muita gente circulando. Lá no Face do evento as imagens traduzem os sentimentos. Casa lotada, artistas mostrando seus trabalhos, vendendo, produzindo na hora. Comidinhas deliciosas, feitas com todo carinho, Rio Grande movimentando sua cena cultural. A expressão da maioria das pessoas era de não acredito que isso está acontecendo! Mas estava.
Sobre a oficina, foi só amor. Tenho muito a agradecer a cada um que participou desse encontro e se deixou levar pelo desenho por duas horas. Já é a segunda vez que entrego minha arte para servir de base ao trabalho de outra pessoa, e é sempre uma grata surpresa ao ver que nos olhos e nas mãos alheias, minhas ilustrações fazem sentido e encontram eco.
Porque arte é um tanto de entrega, um tanto de abandono e outro tanto de resgate: entrega através do ato criativo, do estudo, da resolução dos problemas que habitam a mente do artista. Abandono quando, depois de pronta, a obra é largada no mundo. O resgate acontece quando o espectador captura essa imagem e a ressignifica. E é esse ciclo que me alimenta, que dá sentido ao que faço.
Senti que muitas pessoas paravam à nossa janela e ficavam olhando com vontade de estar ali, colorindo, mas um pouco envergonhadas. Acredito que os livros de arte para adultos provocam essas reações: o querer fazer e a timidez em assumir esse querer. Eu só tenho a dizer que a vida é curta demais para arrependimentos, então se você deseja pintar um jardim, uma floresta, uma mandala, se está disposto a investir tempo e dinheiro nisso, SEJA FELIZ! Não é porque seu professor, seu colega ou aquele seu contato que vive postando textão diz que é coisa de gente frívola que você tem que se privar disso. Faça por você e o resto que se exploda.
Durante o tempo que fiquei na banca (o Antonio foi meu vendedor oficial enquanto estava na oficina), pude ver os olhares curiosos, recebi elogios e conheci pessoalmente quem até então só tinha contato virtual.
Nada disso teria sido possível sem o empenho da Marcia e do Leandro, da Co.place, que abriram as portas daquele lugar fantástico para nós; da Andréia Pires, representando a Mundo Moinho, que é uma das raras pessoas que trabalha pela coletividade, aos artistas e ao público que prestigiaram o Festival e nos deram essa injeção de ânimo tão bem-vinda.
Queria agradecer também a todos que se interessaram (e sentiram falta) pelos prints, por oficinas e cursos, até mesmo por aulas particulares presenciais e via Skype. Estou estudando todas essas propostas para oferecer algo bem legal no segundo semestre (que já é semana que vem).
Mais uma vez, meu muito obrigada, de coração, por essa experiência inesquecível que foi o Co.Mundo. Que venham outros, porque nunca é demais compartilhar amor.
Abraços,
Lidiane :-)
Ah, queria ter ido. Mas que bom que deu tudo certo ;)
ResponderExcluirDeu tudo certo, Vitória! Foi lindo, espero que venham outros :*
Excluirque legal, Lidiane! deve ser muito interessante ver o próprio trabalho sendo colorido por outras pessoas, parar pra analisar as composições de cores que cada um escolheu, diferentemente do que nós mesmos escolheríamos (quer eles tenham algum conhecimento sobre cores ou não, né). E esse sorrisão nas fotos! xD percebe-se que estavas bem feliz, haha! xD parabéns por mais um trabalho bem sucedido! :D
ResponderExcluirbjss :*****************
Foi lindo demais, e as pessoas muito carinhosas, tanto comigo quanto com os desenhos que levei, demostraram cuidado, respeito... e foi muito legal ver que alguns tomaram decisões semelhantes às minhas, outros viajaram total hehehe
ExcluirSaí com cara de porpeta em tudo quanto é foto, mas valeu por tudo, espero outras oportunidades como essa *-*
Beijão!!! :*